27/11/2023 - Apresentação Inicial

A Segunda Reunião de Implementação do Gerenciamento de Aeronaves Não Tripuladas, BR-UTM, foi realizada em São José dos Campos/SP, entre os dias 27 e 30 de novembro de 2023, com a participação de representantes do DECEA, CINDACTA II, CRCEA-SE, ICEA, ITA e Empresas Privadas do Ramo de Tecnologia.

O Maj Av Rodrigo abriu a reunião explanando sobre a importância do projeto, onde a premissa é a segurança. Baseado nisso, será possível viabilizar a operação, com as diversas aplicabilidades, sem interferir na aviação e sem promover risco a sociedade. O Maj Rodrigo, finalizou seu discurso, apresentando o Cap Robson como coordenador do projeto.

O Cap Robson iniciou explicando o que é o DECEA e que o objetivo da reunião é buscar soluções viáveis, respeitando a segurança operacional, para alavancar o setor de aeronaves remotamente pilotadas. Foi apresentado a ferramenta de comunicação, Mattermost, o Guia de facilidades e  o Informe BR-UTM. O Capitão contextualizou, elucidando que o DECEA irá desenvolver o BR-UTM mas não em tempo hábil para atingir os anseios da sociedade, e por isso, houve a necessidade de uma chamada pública. Através de dados estatísticos e gráficos foi explicado que é necessário e iminente a implementação do UTM e que o projeto será guiado pela 4ª Edição do Framework da ICAO e pela nossa concepção operacional que estipulam quais os serviços que devem ser empregados para o gerenciamento do tráfego aéreo não tripulado. Esses serviços estarão compreendidos na arquitetura do sistema ECOUTM, onde os provedores irão se conectar nesse ecossistema para consumir dados. O gerenciamento das ondas UTM, provavelmente, ocorrerão com os provedores, como um serviço terceirizado. Com o sistema SARPAS, foi alcançado seis desses serviços, porém, os outros precisam ser estabelecidos para que possamos afirmar que o UTM esteja implementado naquela região. Para transformar esses serviços em ações, estabelecemos desafios e os dividimos em três grupos: Área de Governança, de  Tecnologia e a Operacional. Além disso, a pesquisa de desenvolvimento, a regulamentação e a comunicação são essenciais para firmarmos esses alicerces. Foi explanado que existem diferentes níveis e cenários de complexidade nesses desafios, resultando um cruzamento entre eles, de modo que, a combinação de níveis e cenários gera uma fase do desenvolvimento do projeto. Com isso, ficou estabelecido que até 2025 seja estabelecido uma zona UTM que contemple a combinação da fase 1, nível 1 e cenário 1, que seria, em espaço aéreo Classe G, uma operação BVLOS, até 400', sem interseção com FRZ, num cenário de baixo volume de tráfego aéreo. O Subgerente de cada área ficará responsável por definir quais ações devem ser tomadas para encontrarmos soluções pro estabelecimento de cada um dos serviços que foram listados na apresentação. O Cap Robson solicitou para que as empresas, que tem pendência na documentação, procurarem o Maj Cristian para o ajuste necessário e fez a apresentação dos Subgerentes de cada área e os mesmos fizeram uma breve explanação do que será discutido no decorrer da semana.